Essa postura é um aspecto do problema geral de escolher entre desenvolvimento e preservação da vida, um fantasma que persegue o atual governo que não consegue perceber as diferentes visões do mesmo problema.
Exemplo desses problemas é a euforia com a exploração do Pré-sal, da qual o governo atual é prisioneiro no congresso da mesma estratégia que encantou o imaginário do eleitor: “um eldorado, uma dádiva do céu que vai resgatar a imensa dívida social do sofrido povo brasileiro”.
A derrubada do veto – inimaginável para a base de sustentação do governo – nem se refere ao governo atual, mas ao anterior que o elegeu. Vão continuar fazendo leis para dividir royalties do petróleo que eventualmente só será produzido daqui a 5 ou 10 anos.
“Até chegarmos lá, porem, há um longo caminho a percorrer. Contudo, não existe experiência para retirar petróleo de reservatório situado da camada de sal de mais de 3 Km, o que não foi feito em outros países” (José Goldemberg).
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