EXPLORAÇÃO NÃO COMBINA COM ELEIÇÃO
O acerto dos royalties foi o constante motivo para adiar sucessivamente a 11 ª rodada exploratória de petróleo desde 2008. O acidente da Chevron foi o derradeiro pretexto que livra a Petrobras do vexame de uma exploração mal sucedida.
Com toda experiência adquirida a Petrobras se encontra só, isolada na última fronteira do conhecimento, dependente de equipamentos só encontrados nos países adiantados.
A possibilidade de cooperação é perfeita porque os objetivos são distintos e os participantes são complementares: a Petrobras não fabrica equipamentos, mas explora petróleo. Por outro lado, as empresas dos países adiantados querem vender equipamentos, mas não necessariamente explorar petróleo. Veja o recente fiasco da BP e Chevron. Alguns países desejam apenas garantia de suprimento.
Leilões fora do pré-sal é a condição para as empresas privadas se livrarem do monopólio da Petrobras para participarem do leilão A–5 ofertando térmicas, portanto só depois das eleições para não ofuscar o brilho da mesma estratégia utilizada pelo ex-presidente ao eleger sua sucessora.
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