O consumo de energia ficou mais dependente de combustíveis fósseis depois dos acidentes nas usinas japonesas e vazamentos de petróleo, acontecimentos que produziram temporária alta nos preços do barril. Mais petróleo deverá ser produzido para compensar a paralisação de usinas nucleares e da exploração nos campos atingidos.
No entanto com a paralisação dos países industrializados devido a crise mundial a tendência é de baixa: a redução da demanda dos industrializados mais que compensa o crescimento da demanda pelos países emergentes.
Riscos sempre existirão. Mas, o desafio é necessário e possível segundo Edmar de Almeida, diretor de pesquisas do instituto de economia da URRJ. Riscos devem ser confrontados com os custos.
VAZAMENTO
Acidentes acontecem nas melhores economias e nem são tão freqüentes quanto os acidentes naturais (terremoto e furacões).
Mas, o que os torna particularmente relevantes é a ocorrência simultânea com acidentes naturais:
O 1º, da BP pela proximidade da costa Americana, sujeita a furacões quase previsíveis – com calendário de nomes e datas -- em cujo entorno existem outras mil plataformas, algumas em funcionamento, outras abandonadas.
O 2º, da Chevron não tem a gravidade do acidente no golfo do México, que lançou 5 milhões de barris de petróleo no mar e destruiu a plataforma (a um custo de US$ 1 bilhão) e causando 11 mortos e 17 feridos.
A Chevron foi severamente penalizada, devido em parte, pela infeliz coincidência de estar presente nos dois acontecimentos.
Mas esqueceram da Petrobras como associada da Chevron.
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