Os dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apontam que o Brasil é dono do terceiro maior potencial hidrelétrico do planeta. O país detém 10% de todo o recurso hídrico mundial, só atrás da China (13%) e da Rússia (12%). De todo esse potencial, segundo a EPE, apenas um terço é utilizado até hoje para geração de energia. Ocorre que 66% do que ainda não foi explorado está na região Norte. Segundo o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), atualmente há 30 usinas hidrelétricas planejadas ou em fase de construção na Amazônia.
O governo estima que, entre 15 e 20 anos, todo o potencial hídrico do país já estará aproveitado. “Não temos outra saída. Vamos buscar outras formas de geração”, disse Altino Ventura Filho. A viabilização de grande capacidade de regularização torna o uso da geração térmica conveniente, pois grandes quantidades de energia secundária, energia com garantia inferior à adotada no setor elétrico (<95%), estão disponíveis, operação das térmicas de forma complementar ao parque hídrico.
A quantidade de geração térmica necessária para que a complementação se dê de forma econômica é função, além do preço dos combustíveis, da disponibilidade da energia secundária do sistema, que será, no futuro, um dos pontos cruciais das regras de comercialização.
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