DIVERSIDADE

O Brasil é um país diverso e é na diversidade e complementaridade das suas fontes de suprimento que reside a sua maior riqueza:
-- Usinas eólicas complementares próximas as linhas de transmissão do NE.
-- Usinas de biomassa complementares já interligadas ao sistema SE e Centro-oeste.
-- Termoelétricas a gás complementares de usinas de fio d’água da Amazônia. Ambas de baixo custo.
-- Termoelétricas combinadas para redução do consumo em usinas a carvão mineral ou biomassa.
Numa análise sistêmica, o Brasil é um país periférico que não tem condições de influir nas escolhas do mercado global, mas oferece melhores condições econômicas e ambientais de produzir o que China e Estados Unidos estão produzindo atualmente.
Não tem condições de assumir os riscos econômicos e ambientais da exploração do Pré-sal que deve ser deixado a outros países para os quais o petróleo é mais vital para o aquecimento.


USINAS DE FIO D’AGUA

Não constitui nenhuma surpresa o baixo custo das recém-licitadas usinas da Amazônia, de vez que têm pequenos reservatórios. Mas, o custo ainda pode sofrer alterações devido aos custos ambientais e logísticos do transporte e instalação de grandes geradores em plena selva Amazônica. Todas são usinas de fio d’água que requerem complementação térmica quando utilizadas para a produção local de energia e/ou produção de eletro-intensivos de maior valor agregado com energia incorporada. Constitui um modo de armazenar energia de águas que seriam vertidas de qualquer maneira. As grandes descobertas de gás na região facilitam a complementação térmica através de gasodutos já construídos.
Por outro lado, como são complementares, podem tambem ser usadas para suprir deficiência do Sudeste. Mas, o grande inconveniente está na concentração e nos elevados riscos da transmissão e da custosa distribuição.