domingo, 21 de dezembro de 2014

LA VEM PETROBRAS...DESCENDO A LADEIRA


ladeira abaixo"é a expressão: "lá vem Petrobras descendo a ladeira" ações preferenciais PTR4 valem R$10,82 e o valordo barril depetróleo vale US$61,85. Agora em 16 de dezembro piorou muito: valem apenas R$5,62 no fechamento do pregão. Chegaram ao preço mínimo de R$5,27.

OPEP ARROXA PETROLEO RUSSO E PRÉ-SAL


Ao se recusar a reduzir sua produção, a Arábia Saudita está simplesmente aniquilando as finanças do governo russo — que ontem teve de disparar sua taxa básica de juros de 10,5% para 17% apenas para conter a forte desvalorização do rublo, consequência direta da queda do preço do petróleo, a principal mercadoria exportada pela Rússia. Ao mesmo tempo, a Arábia Saudita está tornando mais caro e menos rentável a exploração de óleo de xisto nos EUA. No entanto, a menos que o preço do barril WTI caia para menos de US$40 e fique por ali, a atual postura da Arábia Saudita não terá muito efeito sobre a produção de óleo de xisto nos EUA. Já se o preço do WTI cair para US$40 o barril e se mantiver nesse valor, então os sauditas terão as empresas americanas que exploram óleo de xisto sob seu controle. Isso não irá reduzir a produção de óleo de xisto, mas irá gerar algumas falências. Os atuais investidores perderão dinheiro, mas outros irão comprar suas propriedades. Se há petróleo para ser extraído, petróleo será extraído. Em fevereiro de 2009, o petróleo WTI chegou a US$37,51. Isso ocorreu no ápice de uma grande recessão. Mas em dezembro daquele ano, o WTI já havia subido para US$80. Não prevejo nenhuma grande recessão ocorrendo no ano que vem. A economia mundial não está robusta, mas também não estamos em 2008. Se o WTI chegar a US$45, isso será uma grande oportunidade para comprar ações de empresas de energia. Meu palpite é que os preços estarão entre US$75 e US$80 daqui a um ano. O pânico que vemos hoje não seria um prenúncio de uma repetição de 2009 no ano que vem.

EUA vesrsus OPEP


A Arábia Saudita é quem dita as regras na OPEP. Ela está acertando as contas com vários desafetos. Está acertando as contas com o Irã xiita. Está destruindo os planos financeiros do governo iraniano. Está fazendo o mesmo com o governo russo, que é aliado do Irã e é um grande concorrente da Arábia Saudita (IMB Instituto Vom Mises)

LAVAI O BRASIL DESCENDO A LADEIRA


acordo as 3 da madrugado e fui surpreendido com a queda da ações da Petrobras para menos de R$9,00 quando soube que o pregão foi suspenso por queda maior do que 10%. Já ontem haviam baixado para menos de 10 reais por ação (2ª imagem) e o preçp do petróleo tambem em queda para US$61,06 por barril (3ª imagem). Nos EUA os acionista minoritários estão pedindo indenização. Se a moda pega por aqui os donos de fundos de pensão PREVI, FUNCEX, PETRUS e demais trabalhadores resplverem fazer o mesmo a Petrobras quebra. Tomara que não

MINORITÁRIO PEDE INDENISAÇÃO


NOS EUA INDENIZAÇÕEES PEDEM CHEGAR A BILHÕES DE DÓLARES... Se a moda pega por aqui a Petrobras vai se ver em "maus lençois":FUNCEX, PREVI, POSTALIS , PETRUS & DEMAS TRABALHADORS: FGTS. Como prêmio de consolação apenas o sentimento patriótico do dever cumprido.

PETRÓLEO TEM VÁRIAS UTILIDADES


Preço do petróleo em queda é oportunidade para inúmeros setores dependente do gás: a própria petrobras pode ganhar porque a gasolina está 24% mais cara no brasil. Pode importar gás liquefeito para acionar termelétricas a gas nesta crise da seca prolongada. Companhias de aviação agradecem o querozene mais brarato, hotéis, hospitais, condominios, fabrica de vidro e cerâmica, frigoríficos, bebidas que estão presas ao gas boliviano e argentino.

EXPLOSÃO DO SHALE GAS


“A explosão do xisto é comparável com a explosão das empresas da internet. Os mais fortes vão permanecer, os mais fracos vão desaparecer.” “É uma questão de quem vai piscar primeiro.” E agora que o petróleo caiu espetacularmente de preço, eu pergunto "com que roupa" eu vou explicar para os meus queridos eleitores um aumento na gasolina.

EFICIÊNCIA NO USO FINAL DA ENERGIA


Hugo Siqueira 17 de dezembro às 15:25 · Globo.com Países desenvolvidos estão aprendendo a usar de modo mais eficiente a enegia que consomem, especialmente no aquecimanto de residências e no transporte. Com o desenvolvimento do Shale gás, a imensa malha ferroviária dos EUA fica dispensada do transporte de carvão e óleo que pode ser usada no transporte de pessoas e outros bens de maior valor agregado. Vejam este assunto no meu blog visão global http://hugo-siqueira.blogspot.com.br/…/eficiencia-no-uso-fi… Claro: Brasil pode aproveita a queda para importar gas para acionar trmel´tricas a gas neste período de seca.

O MOTOR DOS CARROS É U'A MÁQUINA PERDULÁRIA


O carro não é, tipicamente, um meio de transporte. Como meio de locomoção individual a eficiência do motor deixa muito a desejar. O mercado de maior crescimento se encontra nos países em desenvolvimento, especialmente em cidades menores que não dispõem de meios de transporte coletivos. Nas grandes cidades o trânsito está de tal modo congestionado que os carros ficarão impossibilitados de circular e gastar combustível, por falta de vias. Só agora o culto do automóvel está chegando a classe de baixa renda nos países em desenvolvimento que agora se sentem no direito de participar também da sociedade de consumo. Nas pequenas cidades o fenômeno é mais visível.

CARROS ELÉTRICOS: UMA QUIMERA


Tarifas elevadas de eletricidade não favorecem nem a utilização de veículos elétricos: Uma quimera a ser vendida como “novidade tecnológica” aos países em desenvolvimento. Chineses, alemães, americanos, franceses, etc., tentam a todo custo vender uma tecnologia para a qual não dispõem de condições de ser aplicada nos seus respectivos países. Faltam-lhes os meios materiais de produzir, de modo barato e limpo, os componentes necessários: alumínio, hidrogênio, lítio. Sobretudo, falta o essencial, pois a energia para acionar carros elétricos teria de provir de outras fontes mais caras e poluentes, algumas delas termoelétricas a vapor, inclusive nucleares, que utilizam caldeira de baixíssimo rendimento, verdadeira “reminiscência arqueológicas” da era industrial. Além de não resolver o problema de emissão em âmbito global a adoção da nova tecnologia é onerosa. Do ponto de vista local é desnecessária, pois há muito que o automóvel deixou de ser o grande poluidor das grandes cidades americanas e europeias.

PORQUÊ O PETRÓLEO NÃO DISPARA?


Por qual razão o preço do petróleo não dispara como esperam os técnicos da Petrobras, mas permanece na faixa de 50/70 centavos de dólar o litro, pouco superior ao preço do Kg de soja, de cujo custo o petróleo é o grande componente? As razões são várias: Em primeiro lugar, petróleo e energia potencial são grandezas distintas: um é estoque desconhecido (capital), enquanto a outra é uma quota atual reutilizável (dividendo) que não é acumulável à medida que o potencial e nem comporta acréscimos, cujo montante, bem determinado, se esgota rapidamente com a utilização dos saltos potenciais disponíveis. O que torna a energia potencial um recurso muito mais limitado que o combustível. Toda a energia potencial vertida no passado se perdeu definitivamente. A energia de potenciais hidroelétricos foi tão barata, no princípio, que sobrepujou qualquer outra fonte e se esgotou rapidamente em todo o mundo. Os potenciais ainda inexplorados se encontram em países do terceiro mundo, mas em quantidade limitada a cerca de 700GW.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

MAIS PETRÓLEO


O consumo de energia ficou mais dependente de combustíveis fósseis depois dos acidentes nas usinas japonesas e vazamentos de petróleo, acontecimentos que produziram temporária alta nos preços do barril. Mais petróleo deverá ser produzido para compensar a paralisação de usinas nucleares e da exploração nos campos atingidos. No entanto com a paralisação dos países industrializados devido a crise mundial a tendência é de baixa: a redução da demanda dos industrializados mais que compensa o crescimento da demanda pelos países emergentes. Riscos sempre existirão. Mas, o desafio é necessário e possível segundo Edmar de Almeida, diretor de pesquisas do instituto de economia da URRJ. Riscos devem ser confrontados com os custos. VAZAMENTO Acidentes acontecem nas melhores economias e nem são tão freqüentes quanto os acidentes naturais (terremoto e furacões). Mas, o que os torna particularmente relevantes é a ocorrência simultânea com acidentes naturais: O 1º, da BP pela proximidade da costa Americana, sujeita a furacões quase previsíveis – com calendário de nomes e datas -- em cujo entorno existem outras mil plataformas, algumas em funcionamento, outras abandonadas. O 2º, da Chevron não tem a gravidade do acidente no golfo do México, que lançou 5 milhões de barris de petróleo no mar e destruiu a plataforma (a um custo de US$ 1 bilhão) e causando 11 mortos e 17 feridos. A Chevron foi severamente penalizada, devido em parte, pela infeliz coincidência de estar presente nos dois acontecimentos. Mas esqueceram da Petrobras como associada da Chevron.

O ELDORADO DO PRÉ-SAL


Com toda experiência acumulada ao longo de ½ século a Petrobrás se tornou líder mundial na tecnologia de exploração em águas profundas alcançando o Brasil finalmente a auto-suficiência. Mas, o vazamento ao qual a Petrobras está associada é apenas uma pequena amostra do desafio que a Petrobras vai encontrar pela frente, um aviso até bem-vindo, porque acordará as autoridades para a necessidade de mais transparência na exploração do pré-sal. Agora, vai ter de navegar por “mares nunca dantes navegados” porque o furo é mais profundo e mais distante da costa. O problema é mais grave: as empresas que operam no setor petrolífero no Brasil, inclusive associadas à Petrobras, não têm cultura empresarial que contemple as três coisas: exploração, preservação ambiental e da vida dos que trabalham nas plataformas. Atividades que são perfeitamente conciliáveis, mas vista em geral como um estorvo às atividades de perfuração e produção.

VETO IMPROVÁVEL


Essa postura é um aspecto do problema geral de escolher entre desenvolvimento e preservação da vida, um fantasma que persegue o atual governo que não consegue perceber as diferentes visões do mesmo problema. Exemplo desses problemas é a euforia com a exploração do Pré-sal, da qual o governo atual é prisioneiro no congresso da mesma estratégia que encantou o imaginário do eleitor: “um eldorado, uma dádiva do céu que vai resgatar a imensa dívida social do sofrido povo brasileiro”. A derrubada do veto – inimaginável para a base de sustentação do governo – nem se refere ao governo atual, mas ao anterior que o elegeu. Vão continuar fazendo leis para dividir royalties do petróleo que eventualmente só será produzido daqui a 5 ou 10 anos. “Até chegarmos lá, porem, há um longo caminho a percorrer. Contudo, não existe experiência para retirar petróleo de reservatório situado da camada de sal de mais de 3 Km, o que não foi feito em outros países” (José Goldemberg).

FINANCIAMENTO DO PRÉ-SAL


“Grande parte dos recursos para financiar os investimentos vem do próprio fluxo de caixa da Petrobras” (Edmar de Almeida), cujo preço da gasolina importada o governo teima em manter abaixo do preço de mercado, deste modo trabalhando contra os interesses da própria empresa da qual é sócio imensamente majoritário (~60%). Mas, não é só do Pré-sal que vem a energia de que o país necessita no momento para acionar o agro-negócio e mineração, principal fonte do superavit primário. A exploração de campos terrestres e do pós-sal não colide necessariamente com a exploração de outras fontes renováveis de energia que o país tem às dúzias. O Brasil tem reservas de gás encarcerado nos antigos poços e nas recém descobertas terrestres. “Um dos poucos consensos existentes entre os especialistas de energia neste momento é o reconhecimento de que a crise energética, em particular a crise nuclear que se estabeleceu no Japão após o grande terremoto do dia 11 de março, tenderá a beneficiar o mercado internacional de gás natural”. (Marcelo Colomer e Edmar Almeida). Enquanto o consumo permanece estabilizado nos países industrializados é nos países em desenvolvimento que o consumo mais aumenta em razão do seu maior crescimento econômico. Ao contrário dos países de clima frio que consomem combustível no aquecimento, o Brasil consome diesel para movimentar tratores e caminhões no agronegócio e mineração. O agronegócio e mineração são os setores da economia que mais crescem graças aos subsídios prolongados ao diesel, especialmente agora que a Petrobras faz o papel de coadjuvante na manutenção de preços artificiais de combustíveis. Entretanto, são justamente os setores que mais consomem petróleo.

RISCOS COMPARTILHADOS


A Petrobras não pode e não deve permanecer isolada em uma região ainda pouco habitada por outras petrolíferas, arcando com toda a responsabilidade pelos riscos inerentes a exploração do Pré-sal. Quanto maior o número delas presente na vizinhança maior a possibilidade de auxilio mútuo por ocasião de um acidente inesperado, como já ocorre no Mar do Norte e Golfo do México. No ardor da campanha em 2010º modelo de partilha aprovado à toque de caixa acabou impedindo a participação de outras operadoras. O mesmo marketing que fez tanto sucesso poderá ser repetido agora para atrair novas operadoras. Um “pool de empresas, nacionais e estrangeiras operando no Pré-sal oferece mais garantia de cobertura compartilhada de riscos no caso de acidente inesperado alem do aporte de novos recursos”.

CONTEÚDO NACIONAL


CONTEÚDO NACIONAL Este é um atavismo de governos nacionalistas, utilizado no passado com grande sucesso no processo de “substituição de importações” do período do “milagre brasileiro”, quando o país crescia a taxas de até 14%. Delfim Neto cunhou a frase “exportar é o que importa”. O Brasil exportava café e importava veículos, petróleo e máquinas. Hoje a situação é completamente distinta. O país tirou grande proveito da cooperação com os países industrializados e com isso industrializou-se (montadoras, máquinas eletromecânicas e manufaturas). Corria na frente dos “tigres asiáticos”. Hoje o Brasil é um país inserido no contexto globalizado com pauta diversificada de exportações e importações. Não faz mais sentido restringir conteúdo e entrada de novas tecnologias. Empresas globais, inclusive Petrobras, tendem a utilizar os melhores equipamentos e vai buscá-los onde estiverem, nos mais diversos lugares, para serem mais competitivas, coisa que a Petrobras e Vale vêm fazendo habitualmente: essa é a regra e o sentido da globalização. “O modelo de partilha para as novas áreas do pré-sal tem impedido a realização de leilões no pré-sal e o pior, criaram um argumento para o governo também não realizar licitações sob o antigo regime de concessão”. Isto elevou a percepção de risco regulatório, agravada pelas exigências de conteúdo local e a crescente interferência governamental na Petrobras. Sem novas Rodadas de Licitação, as empresas estão impossibilitadas de expandir operações em novas áreas e podem apenas adquirir participação em blocos licitados pertencentes a outras empresas. Este cenário torna os já atraentes blocos offshore brasileiros em ativos mais valorizados ainda. Adicionalmente, empresas associadas à Petrobras estão enfrentando a lentidão da expansão da produção e um cronograma de exploração que não foca investimentos em seus blocos. Junte-se a isto a necessidade de capitalização das empresas privadas, parceiras da Petrobras, devido às suas situações internas e/ou as condições adversas da economia internacional.” (Adriano Pires)

EXPLORAÇÃO NÃO COMBINA COM ELEIÇÃO


EXPLORAÇÃO NÃO COMBINA COM ELEIÇÃO O acerto dos royalties foi o constante motivo para adiar sucessivamente a 11 ª rodada exploratória de petróleo desde 2008. O acidente da Chevron foi o derradeiro pretexto que livra a Petrobras do vexame de uma exploração mal sucedida. Com toda experiência adquirida a Petrobras se encontra só, isolada na última fronteira do conhecimento, dependente de equipamentos só encontrados nos países adiantados. A possibilidade de cooperação é perfeita porque os objetivos são distintos e os participantes são complementares: a Petrobras não fabrica equipamentos, mas explora petróleo. Por outro lado, as empresas dos países adiantados querem vender equipamentos, mas não necessariamente explorar petróleo. Veja o recente fiasco da BP e Chevron. Alguns países desejam apenas garantia de suprimento. Leilões fora do pré-sal é a condição para as empresas privadas se livrarem do monopólio da Petrobras para participarem do leilão A–5 ofertando térmicas, portanto só depois das eleições para não ofuscar o brilho da mesma estratégia utilizada pelo ex-presidente ao eleger sua sucessora.

USINAS DE FIOD’ÁGUA E A DEMANDA DE PONTA


A Região Amazônica reúne as piores condições de armazenamento de energia por meio de reservatórios. A configuração não é, tipicamente, a de uma bacia única integrada, mas várias bacias isoladas, cujos rios não têm ligação física entre si, nem com os rios do Sudeste o que é um obstáculo a integração. Considerando que, localmente, a maior parte dos potenciais tem pequena altura e que a superfície alagada deva ser limitada por questões sócio-ambientais, os novos reservatórios, comparativamente a Furnas, terão volumes reduzidos por dois fatores: altura e superfície alagada. Na construção do reservatório de Furnas na década de 60, a superfície de alagamento de 1460 Km² atingiu trinta e quatro municípios gerando enorme polêmica. É claro que reservatório desta dimensão não será ambientalmente viável na Região Amazônica, especialmente por se tratar de região de floresta tropical. A Área inundada será bem menor como mostra a recente licitação das usinas do Rio Madeira: 250 Km² ou 1/6 da área inundada por Furnas. Em Belo Monte no Rio Xingu, a superfície já foi reduzida para cerca de 500 Km² ou 1/3 da de Furnas. Uma redução da altura útil de pelo menos 4 vezes, associada à redução da superfície alagada de 5 vezes, resulta em um reservatório de volume útil 20 vezes menor do que o reservatório de Furnas. Ocorre ainda que, geograficamente, os potenciais estão situados em planície de baixa altitude, o que limita ainda mais o estoque de energia produzido pelo reservatório. Considerando os três fatores, superfície, altura útil e altitude o estoque de energia produzido por usinas do tipo daquelas do Rio Madeira será inferior a 1% daquela produzida pelo reservatório de Furnas

USINAS DO RIO MADEIRA SÃO DE FIO D' ÁGUA


Redução da altura implica em menor capacidade de produção de cada potencial, o que significa maior custo de equipamento por kW instalado (aumento do numerador e diminuição do denominador). Entretanto, com reservatórios mínimos o custo de barragem, que corresponde ao maior dispêndio dos empreendimentos hidroelétricos, praticamente deixa de existir. Com isso, o custo do Kwhora fica bastante reduzido como mostra a recente licitação das usinas do Rio Madeira. O único que permanece constante é o custo dos vertedores os quais, necessariamente, devem ser projetados para vazões seculares. Qualquer aumento de altura no sentido do aproveitamento de todo o potencial resulta em maiores custos de barragem e maiores danos ambientais. Não podendo contar com ganhos (sinérgicos) resultantes da integração física, o potencial de cada bacia de rio fica reduzido à soma simples de cada potencial individual, facilmente calculado por inventário. Deste modo, a contribuição que os rios da Amazônia poderiam oferecer — como suprimento de energia ao Sistema Sudeste nos períodos de seca — é muito menor do que se esperava inicialmente. Grosso modo mal daria para duas décadas, com crescimento anual da demanda de 4%. Nesta avaliação, não foram incluídos os investimentos necessários à interligação de usinas e centros de carga separados por distância superior a três mil Km, para os quais não existe tecnologia suficiente em nenhum lugar do mundo. A nosso ver, a melhor destinação para os potenciais da Amazônia seria a estocagem local dos produtos que a energia pode produzir especialmente as comodities metálicas de alto valor agregado.

USINAS DE BULBO COM "LOW PROFILE"


A fim de evidenciar a pouca eficácias do campo gravitacional nos rios da Amazônia tomem o exemplo das usinas de Jupiá e demais a jusante na planície de baixa altitude do Rio Paraná até Sete Quedas. São usinas de pequena altura em torno de 20 metros, lentíssimas, que jamais teriam sido construídas se não fizessem parte do Sistema integrado do Sudeste como um todo. Contaram com reservatórios de montante que, inclusive, aumentaram energia firme produzida por elas. Ora, os rios da Amazônia também se situam em planície de baixa altitude e as alturas foram intencionalmente reduzidas para não alagar áreas inutilmente. Entretanto, não podem contar com nenhum reservatório de acumulação a montante, portanto, não ganharão sinergia de um campo gravitacional que é esparsamente integrado e ineficaz. O expediente da utilização de turbina de bulbo não altera o custo do equipamento: apenas substitui a solução tradicional de enormes geradores por pequenas unidades em maior número. Diante da impossibilidade de ter reservatório de acumulação a altura poderá ser até inferior ao desnível natural. De qualquer forma, mesmo turbinas de bulbo serão lentíssimas e de custo elevado devido a baixa velocidade de escoamento dos rios amazônicos. Se for seguido o mesmo critério das usinas do Rio Madeira no que respeita superfície de alagamento, o inventário dos potenciais individuais revelará um potencial total aquém do esperado, o que não justifica o dispêndio de capital em linhas de transmissão que se tornará ocioso em tão pouco tempo.

USINAS DE FIOD’ÁGUA E A DEMANDA DE PONTA


A Região Amazônica reúne as piores condições de armazenamento de energia por meio de reservatórios. A configuração não é, tipicamente, a de uma bacia única integrada, mas várias bacias isoladas, cujos rios não têm ligação física entre si, nem com os rios do Sudeste o que é um obstáculo a integração. * Considerando que, localmente, a maior parte dos potenciais tem pequena altura e que a superfície alagada deva ser limitada por questões socioambientais, os novos reservatórios, comparativamente a Furnas, terão volumes reduzidos por dois fatores: altura e superfície alagada. Construir reservatórios na Amazônia é “chover no molhado”, isto é, transformar a região mais inundada do mundo num gigantesco espelho d’água, capaz de interferir no clima. O relevo, por si só, já constitui um obstáculo natural. Significa repetir a experiência mal sucedida da construção de açudes que transformou o nordeste no semiárido mais inundado do planeta.

ESTOQUE DE ENERGIA É UMA VARIÁVEL SISTÊMICA


O que mais caracteriza os potenciais da região Amazônica é que em sua maioria são potenciais de fio d’água, de baixa altura local e situada em planície de baixa altitude, tecnicamente incapazes de constituir estoques de energia. Comparativamente, o estoque de energia depende ao mesmo tempo da altura local e da altitude. A altura local limita o volume do reservatório em região de baixa declividade e a altitude limita o estoque que esse reservatório pode constituir. Nada impede, entretanto, que a energia de recursos de fio d’água seja enviada para suprir demanda no período seco do Sudeste, cujos reservatórios podem ser mantidos cheios com a água economizada. Mas, esta é uma possibilidade ilusória, conquanto inteligente. Estoque de energia é uma variável sistêmica que não está localizada em um ponto determinado do sistema. É uma variável que pertence ao sistema como um todo, cujos componentes se transformam em energia elétrica nas diversas alturas das usinas de jusante do mesmo caminho da corrente do rio assim que o volume dos reservatórios de cabeceira libera água. Ora, não se pode reter água nestes reservatórios sem comprometer o funcionamento das usinas de jusante, de cuja vazão sua capacidade é dependente.

DEPENDÊNCIA DO RELEVO DA AMAZÔNIA


O que foi feito até agora nas primeiras usinas (Tucuruí, Madeira, etc.) é uma tentativa de extensão à região amazônica da mesma estratégia bem sucedida no Sistema Elétrico do Sudeste. Mas, o sonho de um sistema único interligado pode não ser atingível. Existem limitações de natureza física e econômica para impedir que os recursos potenciais da Amazônia sejam utilizados em sua plenitude e assim integrados, além daquelas de cunho ambiental que por si só seriam suficientes: São condições geográficas que determinam o fraco desempenho dos grandes potenciais da região amazônica, tanto do ponto de vista ambiental como econômico. Pequenos desníveis criados para geração de energia elétrica implicam em grandes reservatórios, dispendiosos e agressivos ao meio ambiente. Do ponto de vista econômico, a transformação se opera em regime de baixas velocidades, o que implica maior custo dos equipamentos, turbina e gerador e maiores custos de barragens e reservatórios. –*Interessante observar que a interligação por si só não produz “ganhos sinérgicos”. A interligação apenas troca energia elétrica de bacias não ligadas fisicamente: uma bacia complementando a outra. Só a ligação física permite a troca de energia potencial – que é anterior a elétrica – dentro da mesma bacia, aumentando a capacidade das usinas de jusante no “caminho” da corrente até a foz. É um “armazenamento virtual” de por usina distante sujeito a riscos que encarecem a o transporte por longas distâncias. A energia elétrica deve ser consumida no instante da produção, sendo esta sua principal característica. É a demanda que determina a produção. Se, por qualquer motivo, esta energia elétrica não estiver disponível por acidente do clima, como raios, furacões e tempestade, o reservatório não terá condições de suprir a parte da demanda correspondente e o sistema entra em colapso.

FIM DA ERA DOS GRANDES RESERVATÓRIOS


Construir ou não mais reservatórios não é uma questão objetiva. Primeiro, é preciso que existam locais apropriados que vão se tornando cada vez mais escassos. Não podemos menosprezar o trabalho dos ambientalistas, pois foi graças à ação dos mesmos que se tornou possível a redução do reservatório de Belo Monte para ridículos 516 km² de área alagada, conservando a mesma capacidade instalada. Isto mostra quão pouca importância têm reservatórios de usinas de fio d’água e de foz, como é o caso. “O tempo de o Brasil construir hidrelétricas com grandes reservatórios, como fez durante as décadas de 70 e 80, já passou” (Altino Ventura, secretário do MME). O Lago de Furnas atingiu nas últimas semanas o nível mais baixo dos últimos dez anos. O volume de água atingiu 755 metros acima do mar, ou seja ficou abaixo da cota 762 – nível mínimo que garante as atividades do turismo e da piscicultura. A Cota 762 foi definida na década passada como forma de proteger as atividades econômicas no entorno do reservatório de Furnas. Na época, a Alago (Associação dos Municípios da Região do Lago de Furnas) conseguiu firmar um pacto com o ONS (Operador Nacional do Sistema) para manter o nível mínimo em 762 metros acima do mar.

AINDA HÁ RISCO DE APAGÃO?


Realmente a situação difere daquela de 2001: apagão seguido de racionamento por falta de energia. Hoje, sobra energia hidroelétrica – segundo o próprio ONS – e existe alternativa térmica, eólica e de biomassa, mas falta chuva para encher os poucos reservatórios. A demanda cresceu e o sistema se tornou mais complexo: precisa haver redundância de linhas para reduzir o risco no transporte de energia distante ou falta gás para acionar termoelétricas. Térmicas existem a vapor, de baixo rendimento – verdadeira reminiscência arqueológica da revolução industrial – que combinadas com térmicas a gás pode levar a economia de combustível fóssil e aumento do rendimento conjunto (cogeração). Assim como ousou rever concessões e reduzir encargos sobre tarifas – uma ação constrangedora para suas próprias empresas – deveria condicionar a redução a uma contrapartida daquilo que foi um pedido dos próprios empresários (da FIESP), ou seja: a aquisição de térmicas de reserva.

RESERVATÓRIOS QUASE VAZIOS


Agora – depois de 7 meses de térmicas funcionando plenamente – os reservatórios atingiram 2/3 do máximo e já estamos em 3 de junho que é quando deveriam estar iniciando. Mesmo com a permanência de térmicas ligadas pelo ano todo não há mais tempo para enchimento neste verão que está terminando. Chegaremos ao próximo verão com os reservatórios quase vazios. Isto não é nada “normal”. A situação difere daquela de 2001: apagão seguido de racionamento por falta de energia. Hoje, sobra energia hidroelétrica – segundo o próprio ONS – e existe alternativa térmica, eólica e de biomassa, mas falta chuva para encher os poucos reservatórios. A demanda cresceu e o sistema se tornou mais complexo: precisa haver redundância de linhas para reduzir o risco no transporte de energia distante ou falta gás para acionar termoelétricas. O preço da energia pode ficar mais caro por uns tempos, mas é a melhor maneira de afastar provável racionamento e ingressar em um sistema hidrotérmico com geração distribuída: cada um gerando a sua própria energia. Esta é maneira dos empresários contribuírem com sua parcela. Assim como ousou rever concessões e reduzir encargos sobre tarifas – uma ação constrangedora para suas próprias empresas – a presidente deveria condicionar a redução a uma contrapartida daquilo que foi um pedido dos próprios empresários (da FIESP), ou seja: a aquisição de térmicas de reserva.

RESERVATÓRIOS NA AMAZÔNIA: NOVA VELHA DISCUSSÃO


O baixo nível dos reservatórios atuais traz de volta a discussão sobre a necessidade de se construir grandes represas, com o propósito de ter mais controle sobre a vazão da água e, assim, da geração de energia. Essa polêmica, no entanto, já não tem razão de existir, segundo Altino Ventura Filho, secretário de planejamento e desenvolvimento energético do Ministério de Minas e Energia (MME). “A próxima fronteira hidrelétrica do Brasil está na região Norte, nos rios da Amazônia, mas esses rios não têm vocação para grandes reservatórios. São rios de planície. Eles não têm, portanto, condições de ser fazer reservatório de regularização”, disse Ventura. O governo tem conseguido avançar com usinas na região Norte baseado em hidrelétricas a fio d’água. Nesse tipo de projeto, em vez de as turbinas aproveitarem uma forte queda do nível da água, elas utilizam a própria força de vazão do rio para gerar energia. Isso não significa, porém, que não exista uma barragem por trás das máquinas. Belo Monte, em construção no rio Xingu, no Pará, é uma usina a fio d”água, mas que se apoia na construção de um canal com cerca de 20 km de extensão e um lago com mais de 500 km quadrados de área. Segundo Ventura, os principais rios da Amazônia voltados para o aproveitamento hidrelétrico – Xingu, Tocantins, Teles Pires, Juruena e Tapajós – não possuem condições topográficas e ambientais que viabilizem a construção de um “reservatório de regularidade”. Esse tipo de represa de grande porte é construído pontos iniciais dos rios para que, ao longo de seu trajeto, uma sequência de usinas aproveite o fluxo da água para a geração de eletricidade. É o que foi feito na década de 70 na Bacia do Rio São Francisco, com a construção da barragem de Sobradinho. A Chesf, do Grupo Eletrobras, ergueu uma sequência de usinas abaixo da barragem, um complexo que hoje responde por cerca de 15% da energia do país. “Os projetos do São Francisco permitem uma gestão com o aproveitamento máximo dele. Se decidíssemos fazer essa barragem hoje, ela certamente não seria feita por conta de restrições ambientais”, disse Altino Ventura Filho. Com ou seu regularidade, o fato é que grandes reservatórios vêm por aí. No rio Tapajós, as usinas de São Luís e Jatobá – ambas a fio d”água – estão projetadas para inundar um total de 1.368 quilômetros quadrados de floresta virgem, uma área quase do tamanho da cidade de São Paulo”.

NOVAS FORMAS DE GERAÇÁO


Os dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apontam que o Brasil é dono do terceiro maior potencial hidrelétrico do planeta. O país detém 10% de todo o recurso hídrico mundial, só atrás da China (13%) e da Rússia (12%). De todo esse potencial, segundo a EPE, apenas um terço é utilizado até hoje para geração de energia. Ocorre que 66% do que ainda não foi explorado está na região Norte. Segundo o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), atualmente há 30 usinas hidrelétricas planejadas ou em fase de construção na Amazônia. O governo estima que, entre 15 e 20 anos, todo o potencial hídrico do país já estará aproveitado. “Não temos outra saída. Vamos buscar outras formas de geração”, disse Altino Ventura Filho. A viabilização de grande capacidade de regularização torna o uso da geração térmica conveniente, pois grandes quantidades de energia secundária, energia com garantia inferior à adotada no setor elétrico (<95%), estão disponíveis, operação das térmicas de forma complementar ao parque hídrico. A quantidade de geração térmica necessária para que a complementação se dê de forma econômica é função, além do preço dos combustíveis, da disponibilidade da energia secundária do sistema, que será, no futuro, um dos pontos cruciais das regras de comercialização.

REPOTERNCIAÇÃO DE HIDROELÉTRICAS


O modelo mercantil, apesar de algumas qualidades, acrescenta custos que nada tem a ver com a produção física de energia. A característica marcante na operação do sistema brasileiro é a facilidade de variar a geração das usinas em prol de um objetivo global, qual seja a melhor gestão da reserva. Ao contrário do que se observa em outros sistemas. O secretário de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura, reconheceu que será difícil que novas usinas com reservatórios importantes sejam erguidas nos próximos anos. “Para se fazer reservatórios é preciso que existam locais físicos que suportem essas estruturas”. E o pior: “ovos de Colombo”, como a repotenciação e a modernização de hidrelétricas, ainda que totalmente defensáveis, não são processos capazes de garantir o acréscimo anual de 3.300 MW médios de energia que o Ministério de Minas e Energia considera necessário para fazer face às projeções de crescimento econômico para o Brasil. Difundir informações de que a implantação desses processos evitaria, por exemplo, a construção das usinas do rio Madeira não tem qualquer cabimento. O mesmo se pode dizer quanto à possibilidade de eólicas serem capazes de evitar a construção de novas hidrelétricas.

APAGÕES DA INEFICIÊNCIA


Não falta energia. Falta linha de transmissão e custa pouco para o sistema ser mais conectado e ter mais caminhos alternativos. Linhas são baratas, mas estão sujeita a riscos e os custos poderiam ultrapassar os benefícios. Não existe sistema invulnerável a riscos de acidentes assim como não existe ambiente impoluto. Ninguém que estude seriamente o assunto consideraria como desejável um sistema invulnerável a risco. Isto é um absurdo. É preciso ponderar benefício com custo. Ademais, poluição não é um fenômeno objetivo. Para alguns de nós a musica moderna é poluição sonora. Para outros, um deleite. Por outro lado, alguns países podem suportar poluição de combustíveis fósseis para ter eletricidade mais barata. Duas possibilidades de tornar o sistema mais seguro: Redundância em linhas de transmissão – que aumenta o custo e baixa o risco – acabarão subutilizadas a maior parte do tempo; ou complementação por térmicas que também tem baixo custo de aquisição em relação a hidroelétricas – mas que tem custo alto de combustível – também acabarão paradas a maior parte do tempo enquanto os acidente não acontecem. Só térmica junto às cargas oferecem garantias plenas de segurança, porque se utiliza de depósitos potenciais de energia química contida no combustível, disponível a qualquer hora, independente das condições climáticas. Por esta razão é que se justifica a geração distribuída como está acontecendo nos países industrializados. A utilização de térmicas – quando empregadas na forma combinada – ainda permite a utilização de toda energia armazenada no combustível, seja na forma de energia térmica dos gases de escape, seja na forma elétrica no eixo da turbina. Ventura, parabéns: o texto põe fim às estéreis discussões sobre o aproveitamento dos potenciais da Amazônia. “Para fazer [usinas com] reservatórios, é preciso que os locais físicos comportem reservatórios” Altino Ventura do MME. Por essa razão, descartou que usinas desse tipo sejam construídas na região norte amazônica, que é uma área de planície. A construção de grandes reservatórios é técnica e ambientalmente inviável, porque os reservatórios são baixos e largos, inundam áreas imensas e estão situados em planícies de baixa altitude.

EFICÁCIA DO CAMPO GRAVITACIONAL


O que caracteriza a eficácia do campo geográfico são a altitude e a altura dos potenciais. Por isso o potencial dos rios amazônicos é muito menor do que muitos imaginam, embora ainda seja grande se aproveitados de forma racional, sob regime de sub-aproveitamento (low profile). Muitos famosos já quebraram a cara em empreendimentos na Amazônia (Ford, Hermann khan do Instituto Hudsom, etc): A Amazônia não é para principiantes. “A expansão de um sistema puramente hidráulico gera um subproduto chamado energia elétrica secundária, ou seja, aquela parcela cuja disponibilidade não se garante 95% do tempo. Essa energia pode ser entendida como o preço que se paga ao se expandir o sistema através de fontes hídricas”. Roberto D’Araujo. Por fim ocorreu o que todos aguardavam? De uma só vez o aumento no preço dos combustíveis conjugado com a redução de tarifas que põe fim aos velhos mitos: – O fim dos grandes reservatórios e dos grandes empreendimentos da Amazônia. Só usinas de fio d’água. – O abandono da “monocultura da eletricidade”. – O aumento no preço dos combustíveis, ainda que insuficiente. – Abre caminho para equiparação definitiva do preço dos combustíveis e a retomada dos leilões exploratórios de petróleo e gás e retoma a produção do etanol que estavam paralisados. – Acaba com a renovação automática das concessões praticada por governos anteriores. A situação difere daquela de 2001: apagão seguido de racionamento por falta de energia. Hoje, sobra energia hidroelétrica – segundo o próprio ONS – e existe alternativa térmica, eólica e de biomassa, mas falta chuva para encher os poucos reservatórios. A demanda cresceu e o sistema se tornou mais complexo: precisa haver redundância de linhas para reduzir o risco no transporte de energia distante ou falta gás para acionar termoelétricas (ou falta de infraestrutura para desembarcar os combustíveis importados). O preço da energia pode ficar mais caro por uns tempos, mas é a melhor maneira de afastar provável racionamento e ingressar em um sistema hidrotérmico com geração distribuída com ajuda das empresas: cada um gerando a sua própria energia.

ALERTA PARA UMA SECA


Estamos diante de um verão atípico imprevisível, como mostra claramente a atitude do ONS ao acionar térmicas preventivamente em outubro, quando tudo parecia correr bem. Agora – depois de quase 4 meses de térmicas funcionando plenamente – os reservatórios continuam esvaziando até atingir o nível mínimo, que é quando deveriam estar iniciando. Mesmo com a permanência de térmicas ligadas pelo ano todo não há mais tempo para enchimento neste verão que está terminando. Chegaremos ao próximo verão com os reservatórios quase vazios. O acionamento de térmicas pode se tornar permanente diante da carência de locais para novos reservatórios. Isto não é nada “normal”. A situação difere daquela de 2001: apagão seguido de racionamento por falta de energia. Hoje, sobra energia hidroelétrica – segundo o próprio ONS – e existe alternativa térmica, eólica e de biomassa, mas falta chuva para encher os poucos reservatórios. A demanda cresceu e o sistema se tornou mais complexo: precisa haver redundância de linhas para reduzir o risco no transporte de energia distante ou falta gás para acionar termoelétricas. O preço da energia pode ficar mais caro por uns tempos, mas é a melhor maneira de afastar provável racionamento e ingressar em um sistema hidrotérmico com geração distribuída: cada um gerando a sua própria energia. Todo mundo já está comprando gerador próprio. Pode muito bem estar ocorrendo um fenômeno climático semelhante ao ocorrido em 1953/56 – Período Crítico – que serviu de base para o projeto do SIN, agravado agora com as mudanças climáticas. Com ajuda dos empresários – que já estão motivados – a complementação poderia ocorrer mais facilmente, sem o recurso de novas licitações. Os dispêndios públicos com térmicas de complementação poderiam ser menores quando compartilhados com as empresas. Não se trata apenas da questão de custo: A presidente persegue a modicidade – um objetivo desejável – com o sacrifício da segurança.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

ENTERRADO VIVO


Tributo ao poetinha. -Quem vai lembrar-se da dívida não paga e sentenciar: foi um velhaco. -Qual que vai mandar comunicada com referência ultra elogiosa: ao ilustre poeta e escritor!... -Quem, disfarçadamente, vai ajeitar um colarinho, aparelhar botões fora de esquadro, laços distorcidos em desalinho?

VACA NÃO DÁ LEITE


-”Vaca não dá leite: simplesmente não consegue rete-lo”. -Algumas ESCONDE O LEITE, mas não consegue resistir às cabeçadas do MARMANJO, quando APANHA CRIA o despede com COICES. Isto acontece rotineiramente no reino animal POR FORÇA DO INSTINTO. -Na comunidade do HOMO SAPIENS (do homem com H) acontece uma coisa estranha. Tenho visto alhures, mulheres grávidas carregando marmanjo e o maridão - parado como estátua nem TCHUM - continua parado como poste e ñ enseja a menor atitude mesmo que instado por gente que MANJA DO ASSUNTO (a RITA). No mundo atual parece MARMANJOS Ñ DESMAMAM: continuam "sugando" os pais e avós, continuam vivendo à custa da família até outro (gênero) que sustem seu ócio. -A à CPMI do senado mais parece... a ESCOLINHA DO PROFESSOR RAIMUNDO (referencia ao mano Gera) com perguntas ensaiadas em que as resposta vem antes das pergunta - você responde isso que eu vou perguntar aquilo - tudo dentro do script.

PIADAS, PEGADAS E DIZERES


- Você quer uma tomada macho ou fêmea? -Quer trocar 1 calça nova por furada na bunda? -Aí papudo, agora tá serrando de cima hein! Sabe o significado? É a daquele da dupla de serrador de madeira que fica na parte de riba + confortável, no estaleiro (armação) para serra de “gurpião”. Quem é de roça, sabe do que estou falando. Uma do Millor para marcar a data do FLIP em PARATÍ EM SUA HOMENAGEM "DELE" , brasileiro é lúdico e escreve errado mesmo: Qualquer que seja a situação, aja como homem: "dê coices pra todo lado. "Em terra de surdo, quem tem 1 olho, ERREI". Em terra de cego ninguem vê as cagadas que andam fazendo Os cães ladram e não deixam a caravana passar É verdade que a maioria dos homosexuais é “surrors”? resposta/pergunta: o Quê? caçada: SURDOS, ...Sô. Anuncio de barbearia do interior: Corto cabelo e pinto Vendedor: vende laranja e capa;